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O Fenômeno das Mega-Igrejas

sexta-feira, setembro 22, 2006

O estudo anual sobre o crescimento das mega-igrejas da revista Outreach deste ano já foi publicado. O relatório apresenta a lista das cem igrejas que mais cresceram nos Estados Unidos no ano de 2005.

Este ano, 52 igrejas estréiam na lista e não faziam parte do ranking do ano passado. Os estados americanos mais representados são o Texas, a Califórnia, a Flórida e a Geórgia. As igrejas mais presentes no relatório são as baptistas, independentes, independentes carismáticas e assembléias de Deus.

Aqui estão as 10 top:
1. Lakewood Church - 12.000 membros - Pastor Joel Osteen
2. Park Cities Presbyterian Church - 5.018 membros - Pastor Skip Ryan
3. New Birth Missionary Baptist Church - 3.500 membros - Pastor Eddie Long
4. Salem Baptist Church - 3.366 membros - Pastor James Meeks
5. Without Walls International Church - 3.330 membros - Pastor Randy White
6. Asbury United Methodist Church - 3.240 membros - Pastor Tom Harrison
7. St. Luke Community UMC - 3.037 membros - Pastor Tyrone Gordon
8. Willow Creek Community Church - 2.900 membros - Pastor Bill Hybels
9. Grove City Church of the Nazarene - 2.861 membros - Pastor Mark Fuller
10. Community Bible Church - 2.858 membros - Pastor Robert Emmit


Obviamente o relatório está limitado ao crescimento numérico das igrejas e claramente inserido no contexto da coqueluche do momento nos Estados Unidos: as mega-igrejas. No entanto, acredito que podemos aprender aspectos interessantes dessa observação. Um crescimento numérico de 3.000 membros em um ano, em uma só igreja, exige, no mínimo, um bom planejamento. Enfim, diversas outras lições estão disponíveis a todos através dos websites das igrejas relacionadas.

Quem Quer Seguir Zaratustra?

sexta-feira, setembro 08, 2006

O Zoroastrismo, que já contou com 40 a 50 milhões de seguidores, tem hoje não mais do que 190.000 ao redor do mundo.

Recentemente o The New York Times apresentou um artigo em sua primeira página a respeito dessa situação.

A fé zoroastriana, com idade de aproximadamente 3.000 anos, parece ter tido o seu ápice durante o império medo-persa e permanecido como a principal religião na Pérsia até a chegada do islamismo.

A maioria dos seguidores do Zoroastrismo, hoje, é das classes média e alta devido à ênfase na educação, respeito pelas mulheres e mobilidade social.


Apesar do número de seguidores ser cada vez menor, zoroastrianos -- que sequem o profeta Zaratustra (Zoroastro em grego) -- estão divididos em relação a aceitar famílias onde só um é da fé e conversos de forma geral. Quase metade dos clérigos defendem a endogamia (casamento entre pessoas do mesmo grupo).

A comunidade zoroastriana existente no mundo contemporâneo pode ser dividida em dois grandes grupos: os Parses e os zoroastrianos iranianos.


Original no The New York Times em inglês, na edição de 6/9/06, por Laurie Goodstein.
Apresentação de slides em inglês sobre o declínio do Zoroastrismo.

Menonitas -- Conservadores Podem Crescer

quarta-feira, setembro 06, 2006


Com as características confortáveis do estilo de vida americano, a dedução mais lógica diria que os Menonitas jazem no esquecimento. Mas essa religião cristã, em que os membros rejeitam todas as facilidades da vida moderna, incluindo computadores, celulares e carros, tem experimentado um crescimento destacado.

A Antiga Ordem Menonita, conhecida nos Estados Unidos como "horse-and-buggy" ou "Wenger Mennonites" apresentava 200 famílias em 1927. Hoje, segundo um estudo recente, eles são 18.000 em nove estados americanos.

Esse grupo decidiu separar-se dos demais menonitas quando os demais aceitaram o uso de automóveis e outras "regalias mundanas". Por outro lado, apresentam-se mais progressivos do que os Amish, um grupo semelhante, já que usam eletricidade, tratores e são menos rígidos em relação às roupas e barbas.

Segundo o estudo, dois fatores tem relação direta com o crescimento significativo dos Menonitas-Wenger: o conservadorismo e as altas taxas de fertilidade nos Estados Unidos. Em média, essas famílias tem 8,3 filhos.

Merece grande destaque a habilidade desse grupo em reter os jovens -- 90% deles permanecem menonitas. Nesse sentido eles identificam a redução de influência "externa", através da televisão, rádio e internet, como contribuinte para "permanecerem longe das muitas tentações do mundo".

Original: Wenger Mennonites Show Sharp Growth Rates, por Daniel Burke, para Religion News Service.

Wall Street Journal: Crescimento da Igreja Gera Conflitos

A edição de ontem do Wall Street Journal apresentou uma reportagem sobre os conflitos em igrejas evangélicas nos Estados Unidos que procuraram implementar as idéias de crescimento da igreja de Rick Warren.

Segundo o artigo os principais pontos de atrito são:
1. Introdução de conceitos de marketing para promover o evangelho.
2. Sermões que abordam a aplicação da fé nos contextos cotidianos.
3. Uso de projetores para colocar as letras dos hinos na tela.
4. Músicas que utilizam o violão como instrumento principal.
5. Atração de jovens para a igreja.

O articulista, então, discorre sobre várias situações onde essas idéias causaram dissensão entre os membros que são a favor e contra, chegando até mesmo a causar mudança na liderança e membresia.

Alguns podem se escandalizar com a idéia de que o crescimento da igreja possa gerar conflito, uma vez que essa é a expectativa natural da igreja. No entanto, a prática demonstra que mudar alguns paradigmas e aplicar novos conceitos, como esses do Movimento de Crescimento da Igreja, certamente envolve bastante diplomacia e negociação.

Em nenhum momento afirmamos que tudo o que Rick Warren apresenta está correto e se aplica em todas as situações, mas talvez o mais impressionante é a pequenez dos pontos que causam tamanha discussão.

Segundo estatísticas, 89% dos membros acreditam que a igreja existe para satisfazer as necessidades da sua família e somente 11% entendem que a sua principal missão é para com os que não se encontram nela.

Graças a Deus pela natureza dinâmica da igreja que oferece um ambiente propício para a maior mudança que o ser humano jamais viu: a conversão. -- Marcelo Dias