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População Evangélica Atingirá 57,4 Milhões em 2011

quinta-feira, março 03, 2011

Missionário da SEPAL fez a projeção da população evangélica de 57,4 milhões para este ano de 2011 e 109,3 milhões para 2020, e diz que as razões para o grande crescimento não se trata de avivamento.


A SEPAL realizou um estudo ano passado, baseado nos dados do Censo do IBGE de 2000 e da pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha em março de 2007, encontrando que em 2020 a população evangélica representará mais de 50% da população brasileira.


“Projetamos uma porcentagem de cerca de 52,2% da população evangélica em 2020, ou seja, aproximadamente 109,3 milhões de evangélicos para uma população de 209,3 milhões,” afirmou Luis.

A projeção baseia-se na taxa de crescimento obtida entre os anos de 1990 e 2000 e na premissa de que a taxa de crescimento dessa religião continue a mesma dos últimos 40 anos.


A confiabilidade dos dados é de 95%, afirmou Luis.

Segundo ele, seguindo essa taxa de crescimento anual de 7,42%, ele informou que para o ano de 2011, chegaremos a 57,4 milhões de evangélicos.

Para teólogos e antropólogos ouvidos por ÉPOCA, a população evangélica, a partir do crescimento numérico, contribuirá para a diminuição no consumo do álcool, o aumento da escolaridade e a diminuição no número de lares desfeitos.

Na opinião do pesquisador da SEPAL, o fenômeno do grande crescimento não se trata de avivamento. Ele acredita que o avivamento se reflete, “na conversão em massa das pessoas, mas também em profundas mudanças no pensamento da sociedade, direcionada pela influência dos cristãos redimidos.”

“Se tomarmos essas duas linhas de pensamento, não está acontecendo um avivamento no Brasil,” afirmou.

Alguns motivos que o pesquisador lista são, “o evangelismo aguerrido dos evangélicos, a adoção de regras menos rígidas, a ampliação da visão da vida cristã para dentro da sociedade, a flexibilidade dos costumes e o aumento da classe média.”

Na região nordeste do Brasil, onde se constatou menor presença de evangélicos, o estudioso explicou os fatores de acordo com o tipo de região que ele menciona de “dois tipos de nordeste.” O tipo “A,” diz ele, com belas praias, grandes cidades, onde os evangélicos possuem um crescimento abaixo do restante do país, mas aceitável. E o outro, ele chama de tipo “B,” que é o nordeste do sertão, onde os evangélicos raramente passam de 1%.

Como fatores do baixo índice ele cita três razões. A “primeira é a forte raiz católica romana da população, ampliada pela religiosidade sincrética mística.” Um exemplo disso é a forte adoração à ídolos católicos como padre Cícero e frei Damião, que ainda não foram canonizados pelo Vaticano.


A segunda razão se deve à dificuldade de evangelizar as cidades do interior do nordeste. “Boa parte do sertão não possui estradas asfaltadas e os meios de comunicação são precários,” explicou.


A terceira razão é a falta de interesse da Igreja em evangelizar esse povo carente. “Na verdade, a razão para isso é que o retorno financeiro dentro dessa realidade é mínimo, e assim, a missão não consegue se auto sustentar nem mesmo a longo prazo.”

Apesar dessas estimativas ele alerta que é necessário pensar além dos números. Ele questiona, “O que muda na sociedade com tanta gente nas Igrejas?”


A questão do nominalismo na opinião do pesquisador deve avançar, citando um exemplo em que a cidade mais evangélica do Brasil, Quinze de Novembro (RS), tem cerca de 80,4% de evangélicos e a sua cidade vizinha Alto Alegre, a 20 km de distância, tem apenas 0,28% de evangélicos.

Luis também pergunta, “será que a vida num país de maioria protestante pode mudar?” Segundo ele, a resposta para essa pergunta depende de como a liderança se comportará daqui para frente.

Para ele, o Brasil possui hoje uma liderança “despreparada em sua maioria e maioria e carente de direção na teologia, eclesiologia e missiologia.”

Ele expressa também algumas preocupações com relação ao crescimento da população evangélica, como por exemplo crescimento econômico que atrairá líderes materialistas.

“A classe média deve dobrar nos próximos anos isso, “atraindo gente com o “olho gordo” nessa fatia da população, ou seja, líderes materialistas com forte vocação para a teologia da prosperidade.”

Além disso, ele cita que há a “superficialidade da vida do povo brasileiro.” “Vemos isso presente no meio evangélico brasileiro e deve continuar assim pelos próximos anos, acelerando a dualidade entre ‘vida religiosa’ e ‘vida secular,’ que já existe hoje.”

Entretanto, ele acredita positivamente na transformação da sociedade brasileira e urge para que haja “uma instituição forte que represente os evangélicos, em sua maioria, “que grite alto pelos interesses pautados na Palavra de Deus.” “Precisamos de fato orarmos ao Senhor dos céus para que essa transformação da nação brasileira possa ser genuína de acordo com os moldes apresentados no Evangelho de Cristo.”

Por Amanda Gigliotti

The Christian Post

'Tecno Culto' é Inovação nas Igrejas Evangélicas do Chile

O culto tecnológico realizado, caracterizado pelo uso do telefone celular somente, foi realizado pelo presidente do Concílio Nacional das Igrejas Evangélicas do Chile, Eduardo Durán.

“A palavra de Deus se faz cada dia mais acessível às pessoas comuns,” disse Durán em sua reflexão dominical. “Será fundamental para a evangelização e também divulgar o reino de Deus a todo o momento.”

O Concílio Nacional das Igrejas Evangélicas, teve a iniciativa que considera Bíblias digitais contidas em dispositivos eletrônicos como o mp4, celulares, Ipad e notebook.

Foi assim que se deu início ao “Tecno culto” onde cada um levou seu telefone pessoal para poder acessar os livros do Antigo e Novo Testamento.

Durante a reunião, os assistentes receberam os conteúdos das mensagens bíblicas, anotações do sermão e as letras dos hinos religiosos através do Bluetooth, Wi-Fi, banda larga e outras formas de conexão inalâmbrica existentes no lugar.

O objetivo desta experiência é estabelecer precedentes de como funcionará uma reunião habitual de uma Igreja estruturada somente com suportes eletrônicos e ao mesmo tempo determinar até onde é possível adaptar o exercício religioso no mundo digital.

Segundo os organizadores a iniciativa vai consolidar uma tecno-comunidade crescente cristã chilena, que vem se configurando desde o ano passado através da homologação das tecnologias de informação e que se espera que este ano possa chegar a milhões de evangélicos.

Para eles, a nível mundial, a Igreja evangélica será pioneira na adoção desta mudança destinada a usar de forma eficiente os dispositivos e as redes de comunicação.

O organizador Cristián Nieto, comparou a experiência à mudança transcendente que significou para a fé, contar coma Bíblia impressa, graças a Gutemberg e a imprensa.

Por Amanda Gigliotti

The Christian Post

Avanço Cristão na Mídia Secular

Ana Paula Valadão líder do grupo gospel considerado o mais popular da música cristã brasileira, falou em entrevista divulgada hoje por seu minstério sobre a abertura na mídia secular brasileira "para testemunhar de Jesus."
"Eu vejo essas oportunidades que recentemente temos tido de ir à TV brasileira secular, como portas abertas não para nos promover, mas para testemunhar de Jesus a pessoas que possivelmente não ouviriam em nossas Igrejas ou eventos," disse ela.

Em um dos programas de maior audiência na televisão brasileira, ela ministrou para aproximadamente 50 milhões de pessoas.

“Foi o maior público para o qual já ministrei em toda a minha vida até hoje,” disse ela.

Como um exemplo de avanço, ontem em um programa secular da terceira maior rede de televisão brasileira foi inaugurado um quadro, “tem um Cantor Gospel Lá em Casa,” um concurso para descobrir novos talentos da Música Gospel Brasileira.

O programa é da artista Eliana do SBT, em parceria com o idealizador da Expo Music Gopel, Marcelo Rebello. Em entrevista após a gravação do programa, ela declarou que sempre teve vontade de fazer um quadro Gospel e que a música é transformadora na vida das pessoas.

“A música tem o poder de mudar nosso estado de espírito, nosso humor, nosso sentimento, tanto através da letra como da melodia.”

Em 2008, o “Programa Raul Gil” exibido pela emissora Bandeirantes, abriu um espaço para a música gospel, chamando nomes conhecidos do segmento para participar da atração.

Através do quadro “Homenagem ao Artista,” que busca homenagear os cantores que têm se destacado no mundo da música, vários artisas gospel têm sido reconhecidos.

Destaca-se também que a área gospel da Sony Music, que foi inaugurado no começo de 2010, é a que mais cresce no mercado.

Comerciais da Som Livre, e programas seculares que passam na rede de televisão brasileira, estão abrindo espaço para a música gospel como “Manhã Maior,” “A Tarde é Sua” e “Superpop” da Rede Tv.

A música gospel tem se tornado popular e juntamente com o crescimento houve maior profissionalização do segmento, aparecendo também outros estilos musicais como Rock, Soul, Rap, MPB, POP, entre outros.

Através disso os cantores gospel e outros artistas têm sido capazes de transmitir valores cristãos obtendo maiores oportunidades através da mídia secular expondo-se a um público cada vez maior.

Por Rodrigo L. Albuquerque

The Christian Post

O Rick Warren Radical

O pastor Rick Warren deu início à Conferência de 2011 Radicalis pedindo líderes da Igreja, pastores e esposas de pastores para começar a representar melhor a Jesus, dizendo "sim "a Deus em cada aspecto de suas vidas, na terca-feira 22 de fevereiro de 2011, em Lake Forest, Califórnia .“Há duas razões de porque os não crentes não conhecem Jesus Cristo. Um, é que eles nunca encontraram um Cristão. O outro é, eles encontraram,” disse Warren para uma multidão de mais de 2.000 na Igreja Saddleback em Lake Forest, Califórnia.
Mas para os crentes serem capazes de dizer “sim,” eles primeiro precisam vivenciar o amor radical de Deus; eles precisam que eles são os amados dele.


“Como seria se nós abordássemos a tarefa de mudar a vida de testemunhar para o evangelho da graça de Deus não por medo ou obrigação, mas por um profundo momento no qual nós vivenciamos para nós mesmos o extravagante amor de Deus?”


“Como seria se nós começássemos a mover-nos em um mundo caído em que nós habitamos com um sentimento de ser os amados de Deus? E a partir desse sentimento de ser querido de Deus, nós podemos engajar o homem e a mulher caídos que vem para o nosso caminho todos os dias.”


Sabendo que você é amado de Deus, que esse é o seu nome, ela perguntou, iria isso mudar a maneira que você olha a você mesmo e a maneira em que você vive?


“Você não se senta aqui como alguém que Ele tolera, como alguém que Ele irá prestar atenção a cada momento, se se você fizer as coisas certas. Você senta aqui hoje pela virtude de ser um ser criado por Ele, por ser uma parte de Sua Igreja, e porque você está em Jesus Cristo, seu amado filho – você é seu amado.”


Eles seriam capazes de viver radicalmente para Deus porque Ele os ama radicalmente.


E que melhor maneira para traduzir seu amor do que o tempo que passam com ele, não somente no sábado quatro vezes por mês, mas diariamente – em um compromisso radical.


Radicalis, uma palavra latina que denota raíz, significa voltar atrás para a raíz do que significa seguir Jesus Cristo: amor radical sendo a primeira raíz, e conexão radical com Deus, o próximo.


“Você precisa ser radical em sua conexão com Deus para que você seja enraízado – não raíz, não fruto,” avisou Pastor Warren.


Declarando que o problema número um nos Estados Unidos hoje é a falta de enraizamento espiritual, urgiu Warren aos líderes para passar o tempo diário com Deus através de um tempo silencioso de maneira a construir uma saúde espiritual.


Ele esboçou quatro elementos chave de um tempo silencioso: ler a palavra de Deus, estar ainda diante de Deus, falar com Deus, e rever o dia e objetivos com Deus.


Warren compartilhou sobre o programa atual de 10 anos da Saddleback chamado “década do destino.” Nos primeiros três anos, a renovação pessoal seria o focus para viver radicalmente vidas diferentes das vidas das pessoas ao redor deles.


Ele concluiu dizendo, “Nós decidimos que nós queremos ser bem diferentes. Nós queremos ser radicais. Nós queremos voltar às raízes.”


Por Eryn Sun/Traduzido por Amanda Gigliotti
The Christian Post