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Quão Saudável é a Sua Igreja?

sexta-feira, outubro 27, 2006

Duas afirmações unânimes são: "A Igreja deve ser saudável" e "uma igreja saudável deveria naturalmente crescer". A pergunta, no entanto, mais difícil de conseguir a mesma unanimidade, é: "Como saber se a Igreja é saudável?"

Como saber se a adoração, instrução, evangelismo, treinamento e comunhão na sua igreja está no caminho certo? Como medir o impacto do ministério na congregação e na comunidade?

Marshall Shelley, editor do Leadership Journal, publicou recentemente um artigo entitulado
"Can Effectiveness in Ministry Be Measured?"

Segundo ele, a saúde da igreja hoje tem a ver com transformação de vidas. Eis a sugestão de quatro maneiras de se medir o sucesso no discipulado:

1. O número de interessados nos cultos e eventos evangelísticos (no mínimo, 15 por cento).
2. O número de membros capacitados para testemunhar da sua fé (no mínimo, 25 por cento).
3. O número de adoradores que participam em pequenos grupos de oração e estudo bíblico (no mínimo, 60 por cento).
4. O número de membros que já identificaram os seus dons espirituais e estão aplicando-os de alguma forma (no mínimo, 60 por cento).

Marshall ainda lista cinco perguntas interessantes que nos ajudam a medir o impacto da igreja na vida das pessoas:

1. As pessoas sentem a presença de Deus na igreja? Apesar de a resposta ser bastante individual, havemos de concordar que a negativa é um parâmetro supremo.
2. A igreja é focada nos outros? As pessoas estão interessadas em conhecer novas pessoas, o que eles precisam e como podem suprir essas necessidades?
3. Os convidados encontrarão alguém na igreja como eles? Existe a identificação entre visitantes e membros?
4. A igreja sabe lidar com conflitos? O que determina a saúde da igreja não é necessariamente a não existência de conflitos, mas como são administrados.
5. Existe um clima de expectativa? O que motiva a igreja além de saber como Deus tem os guiado no passado, é viver uma expectativa e viver as bênçãos dos céus no presente e no futuro.

De forma absoluta no entanto, só vamos conhecer a verdadeira espiritualidade quando ouvirmos "muito bem, servo bom e fiel" (Mt. 25:21).

Por Que Algumas Igrejas Crescem e Outras Não?

sábado, outubro 14, 2006

Extraído do artigo de Daniel Julio Rode (Clique e leia na íntegra)

Especialistas em crescimento da igreja admitem que é difícil explicar com precisão por que algumas congregações crescem e outras não. O crescimento de uma igreja é ato complexo e não há maneira de reduzir essa complexidade a uma simples fórmula.1 Contudo, experts do gabarito de Peter Wagner, Christian Schwarz e Ken Hemp-hill vêm estudando esse fenômeno em diferentes países e culturas, e desenvolveram vários modelos de igrejas sadias e em crescimento. Uma análise desses estudos, aliada a observações experimentais diretas, indicam que tais congregações tomaram 10 iniciativas específicas.

1. Possuem uma liderança competente e visionária

Esses líderes são dirigentes otimistas que aceleram, concentram e dirigem todas as atividades da igreja segundo a visão divina para aquela congregação, e no sentido de produzir crescimento.

2. Desenvolvem ministérios de acordo com os dons, e evangelismo de acordo com as necessidades

Um estudo revelou que 68% dos membros de igrejas em crescimento disseram: “As tarefas que desempenho na igreja estão de acordo com meus dons.” Em congregações estagnadas, somente 9% harmonizam-se com essa declaração.

3. Irradiam o contágio da espiritualidade

A “ousadia” de pregar o evangelho era uma das marcas do crescimento da igreja primitiva (Atos 4:13, 31; 13:46; 14:3; 19:8; I Tessalonicenses 2:2).

4. Seguem prioridades baseadas na Bíblia

As igrejas que crescem têm suas prioridades arranjadas segundo a ordem bíblica: relacionamento com Deus, relacionamento com a igreja local, e dedicação ao trabalho da igreja.

5. Adotam estruturas funcionais

Schwarz observa: “Nossa pesquisa teve êxito em demonstrar e atestar que o fenômeno doentio do tradicionalismo... está numa relação inversa tanto com o crescimento como com a qualidade das igrejas”.

6. Planejam inspiradores serviços de culto

Em congregações crescentes, 80% de seus membros disseram que o culto em suas igrejas têm sido uma experiência inspiradora; mas somente 49% disseram o mesmo em igrejas estagnadas.

7. Desenvolvem um programa de células

Em congregações prósperas, 78% dos membros disseram que suas igrejas “encorajavam conscienciosamente a multiplicação de pequenos grupos mediante divisão, ao passo que em igrejas estancadas somente 6% disseram o mesmo”

8. São amistosas

A amizade é um fator importante que afeta o crescimento da igreja. Sua ausência causa apostasia e sua presença encoraja a volta daqueles que estiveram fora.

9. Fazem discípulos

A transformação de membro em discípulo é um fator importante em congregações crescentes. Quanto mais eficaz o processo de fazer discípulos, tanto mais pujante é o crescimento da igreja.

10. Valorizam os diferentes aspectos humanos

As pessoas gostam de se tornar cristãs sem terem de cruzar barreiras raciais, lingüísticas ou de classe.

Qualquer congregação que busque crescimento não pode ignorar essas dez caraterísticas. O ponto principal é que não há um fator isolado que resulte no crescimento de membros, mas a operação harmoniosa de diversas caraterísticas visando a um só propósito.