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Artigo: "A Receita de Steve Jobs" (RA Dez/11)

domingo, dezembro 11, 2011

Evangélicos Sem Igreja

segunda-feira, agosto 15, 2011

O número de evangélicos que não mantêm vínculo com nenhuma igreja cresceu, informa reportagem de Antônio Gois e Hélio Schwartsman, publicada na Folha desta segunda-feira.

Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares, do IBGE, eles passaram de 4% do total de evangélicos em 2003 para 14% em 2009, um salto de 4 milhões de pessoas.

Os dados do IBGE também confirmam tendências registradas na década passada, como a queda da proporção de católicos e protestantes históricos e alta dos sem religião e neopentecostais.

No caso dos sem religião, eles foram de 5,1% da população para 6,7%. Embora a categoria seja em geral identificada com ateus e agnósticos, pode incluir quem migra de uma fé para outra ou criou seu próprio "blend" de crenças --o que reforça a tese da desinstitucionalização.

23 Fatores Que Influenciam o Crescimento da Igreja

quarta-feira, junho 15, 2011

Baseada no rápido crescimento da igreja cristã na China, esta lista foi formada com 23 fatores que influenciaram a experiência por lá. O maior valor talvez esteja na reflexão sobre como estes fatores podem estar influenciando a pregação do evangelho em outros lugares.
 
1. A rápida mudança na sociedade gerou ansiedade por mudança espiritual.
 
2. Oposição e perseguição pelo governo.
 
3. Coragem apesar  da ameaça de perseguição.
 
4. Amor uns pelos outros.
 
5. Novos crentes eram batizados logo após a sua conversão.

6. Conversos locais eram colocados em posições de liderança do começo.

7. Múltiplos líderes eram sempre estabelecidos.

8. Liderança leiga não-remunerada era usada nas igrejas.

9. Crescimento e "frutificação" eram esperados dos novos conversos.

10. Reprodução espiritual era esperada.

11. Igrejas necessitavam multiplicação.

12. A maioria das igrejas não tinha a oppção de usar um prédio exclusivo para a igreja.

13. A música tornou-se uma forte influência e encorajamento.

4. Reproducibilidade era enfatizada.

15. Conversos em todos os níveis eram responsáveis por aplicar o que haviam aprendido.

16. Visão e responsabilidade em relação à Grande Comissão eram ensinados em todos os níveis da igreja.

17. Responsabilidade era praticada em todos os níveis.

18. Consicência entre plantadores de igrejas e treinadores de que sua identidade, métodos, padrões e atitudes seriam imitados pelos novos conversos.

19. Modelo de plantio de congregações interculturais sensível à língua local. 

20. Evitar a impressão de que o Cristianismo é uma religião ocidental.

21. Baixos níveis de escolaridade eram levados em consideração.

22. Oração específica pelo grupo e pela sua evangelização.

23. Era uma obra divina.


Leia as descrições de cada fator.

ChurchLeaders.com
23 Contributors to Rapid Church Growth by Dave DeVries

Tradição ou Tradicionalismo

"O grande professor de Yale, Jaroslav Pelikan, definiu sabiamente a diferença entre tradição e tradicionalismo. Este é a fé morta dos que vivem e aquela é a fé viva dos que morreram. Estamos mais para o tradicionalismo em nossas igrejas do que para tradição. No tradicionalismo, o homem, as instituições, são o centro, a razão das coisas. Há uma busca desenfreada pela aparência, pela visibilidade.

"O tradicionalismo é uma doença caracterizada pela megalomania, pela vontade intensa de aparecer, de publicar seus feitos em toda a parte. São religiosos de final de semana. Valorizam mais a organização do que o organismo. Não fazem questão de comunhão com os irmãos. Estão vivos, mas a fé está morta. Vivem no mundo platônico, no mundo das ideias. Um dos seus verbos preferidos é TER – ter nome, cultura, influência, relacionamentos interesseiros, primazia no meio da igreja e da sociedade e opinião que prevalece. O tradicionalismo está centrado no ego. Ele valoriza muito a aparência e o passado. Aliás, vive de passado. Não há sensibilidade, empatia e muito menos simpatia. É insuportável viver com um tradicionalista.

"A tradição, por outro lado, é uma caminhada olhando para fé dos cristãos genuínos do passado. A tradição liga o passado ao presente visando a construção de um futuro promissor. A tradição é valorizar os homens e mulheres do passado como aqueles que são mencionados em Hebreus 11. Ela valoriza mais o homem do que a instituição. Vive pelo ser. Tradição é a história daqueles que viveram pela fé em tempos turbulentos, tempestuosos. Ela enseja a busca constante pelo Transcendente, pelo Senhor. Ela considera os erros do passado visando os acertos do presente como matéria prima para a construção do futuro. Tratando-se de tradição cristã, a Pessoa de Cristo é central. A Sua Igreja é constituída de homens e mulheres que viveram e vivem pela fé na suficiência de Cristo. Tradição é contar as histórias para os filhos e netos. Ela não extática, mas dinâmica. Não vive simplesmente do passado, mas tem um olhar clinico no presente, planejando para o futuro 

"Não sou um tradicionalista, mas um tradicional."
"Precisamos valorizar a nossa tradição cristã riquíssima em manifestações da graça, dos feitos portentosos de Deus na História. Precisamos sentar com os nossos filhos e contar-lhes acerca da fé viva dos que morreram. Tradição é imitar a fé do que já estão com o Senhor. Olhar para a fé de Abraão, a persistência de Jacó, a coragem de Davi, a firmeza de Elias, a fidelidade e a pureza de Daniel, a intrepidez e a ousadia de João Batista. A tradição olha para o passado como uma experiência de fé, pois são lições valiosíssimas para o nosso crescimento espiritual.

"A tradição cristã olha com esperança o futuro. O mesmo Jesus que esteve outrora com os nossos irmãos, está conosco hoje e estará no futuro. Vivamos a tradição cristã, amando ao Senhor de todo o nosso coração e ao próximo como a nós mesmos. Socorrer os aflitos e amargurados de alma. Graças ao Pai, Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e para sempre (Hb 13.8). Ele é a nossa tradição segura. Aquele que nos libertou da escravidão do tradicionalismo para a liberdade da tradição de Cristo, nosso Senhor."

Por pastor Oswaldo Luiz Gomes Jacob
Leia o texto na íntegra.

”O Crente e o Sexo”

terça-feira, junho 14, 2011

Uma recente pesquisa executada pelo BEPEC – Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã e a AKNA SURVEY, encomendada pelos editores de Genizah e da Revista Cristianismo Hoje, foi divulgada parcialmente no início do mês.

A pesquisa foi realizada por meio digital e envolveu amostragem científica e envio de instrumento de coleta de dados, por e-mail, para 71.552 pessoas, de uma amostra da base de mais de 1,5 milhão de evangélicos cadastrados.


Segundo os divulgadores, para fins de publicação, o estudo está dividido em três partes:

1. Fidelidade e Hábitos;

2.
Vivências e Atitudes; e

3. Percepções.
Apesar de o resultado da pesquisa mais divulgado ter sido o fato de a infidelidade ser maior entre os neopentecostais, tenho a impressão que tem informações mais interessantes sobre o comportamento dos evangélicos.

Lançamento: Teologia da Missão Integral

domingo, abril 24, 2011

O pastor e missiólogo adventista Érico Tadeu Xavier, ex-aluno da pós-graduação da FTSA, lançou no dia 16 de março de 2011, o livro Teologia de Missão Integral nas Práxis Evangélicas na América Latina, publicado pela Editora Descoberta. O ato de lançamento, realizado no auditório da FTSA, reuniu mais de 100 pastores e líderes, pertencentes a diversas denominações e procedentes de várias regiões do país.

A obra, com aproximadamente 300 páginas, é parte da tese de doutoramento do autor no Programa Doutoral Latino-Americano – PRODOLA. O texto se organiza em oito capítulos distribuídos em duas grandes unidades: a primeira, apresenta um panorama histórico e teológico das eclesiologias latino-americanas, com especial destaque para o pensamento do missiológo Orlando Costas, que referencia conceitualmente a obra; a segunda parte traz um quadro histórico e teológico da práxis missiológica adventista, com especial destaque para estudo de casos na cidade de Londrina. O foco principal consiste em verificar e avaliar se o expressivo crescimento das igrejas cristãs, sobretudo nas últimas décadas, atende ao princípio missiológico do “crescimento integral”. Um livro com riqueza metodológica, que poderá servir também como um guia de estudo e modelo ferramental para análise e aplicabilidade em outros contextos brasileiros, sobretudo, os espaços urbanos.

“Ao concluir seus estudos na FTSA desafiei Érico a matricular-se no Programa Doutoral Latino-Americano (PRODOLA). Em muitas das nossas conversas ele foi demonstrando interesse em estudar mais aprofundadamente os escritos de Orlando E. Costas. Esse desejo foi para mim uma grata surpresa, pois o meu doutorado foi sobre os conceitos missiológicos de Costas. Tenho agora o privilégio de ver que o Érico está colocando suas pesquisas para o público em geral. Creio que esse livro será de grande ajuda aos pesquisadores, pastores, teológos e missiólogos. Os conceitos aqui expressos são extremamentes relevantes para o momento que vive a igreja brasileira tão incerta e insegura quanto ao desenvolvimento da missão, a missão integral que aponta para todas as dimensões do Reino de Deus. Recomendo esse livro com muito carinho e creio que a leitura do mesmo fará bem a todos os que buscam a glória de Deus enquanto cumprem os mandamentos de Cristo”.
(Prof. Antonio Carlos Barro, PhD – Fundador da Faculdade Teológica Sul Americana)

“Em uma época de relativismo cultural e questionamento dos valores da modernidade, as instituições tendem a ser percebidas como suspeitas e consideradas deletérias para o bem-estar do indivíduo e da sociedade. Neste contexto sócio-cultural, a igreja não tem sido poupada de críticas advindas de uma percepção pós-moderna da realidade. Esta obra de Érico Tadeu Xavier aborda justamente a igreja. Aos estudiosos da eclesiologia e missiologia, e também aos demais leitores, este trabalho oferece um estudo de caso com rigor acadêmico, enriquecido com informações sobre a contribuição dos Adventistas do Sétimo Dia para o campo religioso brasileiro. É um trabalho relevante e contribui para o aprofundamento do tema, sendo portanto digno de ocupar um lugar no acervo dos estudiosos e demais interessados na igreja e na missão.
(Prof. Elias Brasil de Souza, PhD - Diretor do Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia, Sede IAENE - Cachoeira – BA)

“O leitor encontrará nestas páginas contribuições acadêmicas muito práticas que servem como um guia metodológico de observação e análise, que poderá ser adotado para novas pesquisas sobre temáticas e contextos afins. Esse conjunto instrumental investigativo é criativamente empregado no uso que se faz de recursos de pesquisa aplicados no âmbito da igreja local. Um texto que demonstra notável equilíbrio entre a articulação rigorosa do procedimento investigativo, que a investigação acadêmica requer, com a vivência e a práxis de um coração pastoralmente envolto pelo amor à igreja e sua missão transformadora no contexto do século XXI. Um enfoque atual e inovador, que demonstra bem como é possível – sem que se perca a identidade histórica das denominações - transpor limites e barreiras confessionais em favor de uma tarefa que convoca indistintamente a todos os que conhecem o Evangelho a uma missão; missão de compromisso incondicional com a vida em toda a sua integralidade. Um livro que o leitor vai apreciar tanto pelo zelo para com a pesquisa quanto pela riqueza de detalhes e leveza de estilo.”
(Prof. Wander de Lara Proença, PhD, - texto extraído do prefácio à obra)

Para mais detalhes sobre o livro: Editora Descoberta www.descoberta.com.br
 

10 Razões para Igrejas Estagnadas

sexta-feira, abril 08, 2011


Joe McKeever, neste artigo, propõe 10 razões porque algumas igrejas permanecem estagnadas, quantitativa e qualitativamente.

  1. Desejo de permanecerem pequenas
O processo de rejeitar novos membros é bem sutil. Eles são cumprimentados e recebem um boletim, mas o processo pára aí.



2. Pastorados de curtíssima duração

O autor conta de uma pequena igreja no sul de Nova Orleans que, ao descrever sua história, notou que em 50 anos, havia tido 22 pastores. Eles não tiveram pastores, mas pregadores.



3. Domínio por um pequeno grupo de membros

O raciocínio dos "donos" é: "Não gostamos de incomodar os membros com essas questões. É melhor nós mesmos resolvermos." "Pastor, pensamos que o senhor gostaria de ajuda na igreja".



4. Falta de confiança nos líderes

Isso acontece, por exemplo, quando na comissão o tempo é gasto discutindo a razão de gastos irrisórios em vez de investimentos em planos evangelísticos.



5. Complexo de inferioridade

O pensamento geralmente é: "Não podemos fazer nada porque somos uma igreja pequena. Não temos dinheiro como as igrejas grandes."



6. Falta de planos

Uma igreja estagnada típica é pequena também na visão de como pode transformar a comunidade e compartilhar o evangelho.



7. Doença

Muitas vezes a pequenez da igreja está enraizada na sua condição espiritual.



8. Falta de comunhão entre os irmãos

Um dos aspectos envolvidos é o culto:

a. Tudo em ordem, mas é a mesma ordem de sempre.

b. O louvor não tem vida.

c. Não há nada espontâneo.

d. O momento do apelo não tem respostas.

e. As orações são mecânicas.



9. Estado de negligência

Uma igreja que está morrendo mostrará sinais da sua condição na condição dos seus prédios, na negligência da manutenção.



10. Falta de Oração



Leia o artigo na íntegra.

População Evangélica Atingirá 57,4 Milhões em 2011

quinta-feira, março 03, 2011

Missionário da SEPAL fez a projeção da população evangélica de 57,4 milhões para este ano de 2011 e 109,3 milhões para 2020, e diz que as razões para o grande crescimento não se trata de avivamento.


A SEPAL realizou um estudo ano passado, baseado nos dados do Censo do IBGE de 2000 e da pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha em março de 2007, encontrando que em 2020 a população evangélica representará mais de 50% da população brasileira.


“Projetamos uma porcentagem de cerca de 52,2% da população evangélica em 2020, ou seja, aproximadamente 109,3 milhões de evangélicos para uma população de 209,3 milhões,” afirmou Luis.

A projeção baseia-se na taxa de crescimento obtida entre os anos de 1990 e 2000 e na premissa de que a taxa de crescimento dessa religião continue a mesma dos últimos 40 anos.


A confiabilidade dos dados é de 95%, afirmou Luis.

Segundo ele, seguindo essa taxa de crescimento anual de 7,42%, ele informou que para o ano de 2011, chegaremos a 57,4 milhões de evangélicos.

Para teólogos e antropólogos ouvidos por ÉPOCA, a população evangélica, a partir do crescimento numérico, contribuirá para a diminuição no consumo do álcool, o aumento da escolaridade e a diminuição no número de lares desfeitos.

Na opinião do pesquisador da SEPAL, o fenômeno do grande crescimento não se trata de avivamento. Ele acredita que o avivamento se reflete, “na conversão em massa das pessoas, mas também em profundas mudanças no pensamento da sociedade, direcionada pela influência dos cristãos redimidos.”

“Se tomarmos essas duas linhas de pensamento, não está acontecendo um avivamento no Brasil,” afirmou.

Alguns motivos que o pesquisador lista são, “o evangelismo aguerrido dos evangélicos, a adoção de regras menos rígidas, a ampliação da visão da vida cristã para dentro da sociedade, a flexibilidade dos costumes e o aumento da classe média.”

Na região nordeste do Brasil, onde se constatou menor presença de evangélicos, o estudioso explicou os fatores de acordo com o tipo de região que ele menciona de “dois tipos de nordeste.” O tipo “A,” diz ele, com belas praias, grandes cidades, onde os evangélicos possuem um crescimento abaixo do restante do país, mas aceitável. E o outro, ele chama de tipo “B,” que é o nordeste do sertão, onde os evangélicos raramente passam de 1%.

Como fatores do baixo índice ele cita três razões. A “primeira é a forte raiz católica romana da população, ampliada pela religiosidade sincrética mística.” Um exemplo disso é a forte adoração à ídolos católicos como padre Cícero e frei Damião, que ainda não foram canonizados pelo Vaticano.


A segunda razão se deve à dificuldade de evangelizar as cidades do interior do nordeste. “Boa parte do sertão não possui estradas asfaltadas e os meios de comunicação são precários,” explicou.


A terceira razão é a falta de interesse da Igreja em evangelizar esse povo carente. “Na verdade, a razão para isso é que o retorno financeiro dentro dessa realidade é mínimo, e assim, a missão não consegue se auto sustentar nem mesmo a longo prazo.”

Apesar dessas estimativas ele alerta que é necessário pensar além dos números. Ele questiona, “O que muda na sociedade com tanta gente nas Igrejas?”


A questão do nominalismo na opinião do pesquisador deve avançar, citando um exemplo em que a cidade mais evangélica do Brasil, Quinze de Novembro (RS), tem cerca de 80,4% de evangélicos e a sua cidade vizinha Alto Alegre, a 20 km de distância, tem apenas 0,28% de evangélicos.

Luis também pergunta, “será que a vida num país de maioria protestante pode mudar?” Segundo ele, a resposta para essa pergunta depende de como a liderança se comportará daqui para frente.

Para ele, o Brasil possui hoje uma liderança “despreparada em sua maioria e maioria e carente de direção na teologia, eclesiologia e missiologia.”

Ele expressa também algumas preocupações com relação ao crescimento da população evangélica, como por exemplo crescimento econômico que atrairá líderes materialistas.

“A classe média deve dobrar nos próximos anos isso, “atraindo gente com o “olho gordo” nessa fatia da população, ou seja, líderes materialistas com forte vocação para a teologia da prosperidade.”

Além disso, ele cita que há a “superficialidade da vida do povo brasileiro.” “Vemos isso presente no meio evangélico brasileiro e deve continuar assim pelos próximos anos, acelerando a dualidade entre ‘vida religiosa’ e ‘vida secular,’ que já existe hoje.”

Entretanto, ele acredita positivamente na transformação da sociedade brasileira e urge para que haja “uma instituição forte que represente os evangélicos, em sua maioria, “que grite alto pelos interesses pautados na Palavra de Deus.” “Precisamos de fato orarmos ao Senhor dos céus para que essa transformação da nação brasileira possa ser genuína de acordo com os moldes apresentados no Evangelho de Cristo.”

Por Amanda Gigliotti

The Christian Post

'Tecno Culto' é Inovação nas Igrejas Evangélicas do Chile

O culto tecnológico realizado, caracterizado pelo uso do telefone celular somente, foi realizado pelo presidente do Concílio Nacional das Igrejas Evangélicas do Chile, Eduardo Durán.

“A palavra de Deus se faz cada dia mais acessível às pessoas comuns,” disse Durán em sua reflexão dominical. “Será fundamental para a evangelização e também divulgar o reino de Deus a todo o momento.”

O Concílio Nacional das Igrejas Evangélicas, teve a iniciativa que considera Bíblias digitais contidas em dispositivos eletrônicos como o mp4, celulares, Ipad e notebook.

Foi assim que se deu início ao “Tecno culto” onde cada um levou seu telefone pessoal para poder acessar os livros do Antigo e Novo Testamento.

Durante a reunião, os assistentes receberam os conteúdos das mensagens bíblicas, anotações do sermão e as letras dos hinos religiosos através do Bluetooth, Wi-Fi, banda larga e outras formas de conexão inalâmbrica existentes no lugar.

O objetivo desta experiência é estabelecer precedentes de como funcionará uma reunião habitual de uma Igreja estruturada somente com suportes eletrônicos e ao mesmo tempo determinar até onde é possível adaptar o exercício religioso no mundo digital.

Segundo os organizadores a iniciativa vai consolidar uma tecno-comunidade crescente cristã chilena, que vem se configurando desde o ano passado através da homologação das tecnologias de informação e que se espera que este ano possa chegar a milhões de evangélicos.

Para eles, a nível mundial, a Igreja evangélica será pioneira na adoção desta mudança destinada a usar de forma eficiente os dispositivos e as redes de comunicação.

O organizador Cristián Nieto, comparou a experiência à mudança transcendente que significou para a fé, contar coma Bíblia impressa, graças a Gutemberg e a imprensa.

Por Amanda Gigliotti

The Christian Post

Avanço Cristão na Mídia Secular

Ana Paula Valadão líder do grupo gospel considerado o mais popular da música cristã brasileira, falou em entrevista divulgada hoje por seu minstério sobre a abertura na mídia secular brasileira "para testemunhar de Jesus."
"Eu vejo essas oportunidades que recentemente temos tido de ir à TV brasileira secular, como portas abertas não para nos promover, mas para testemunhar de Jesus a pessoas que possivelmente não ouviriam em nossas Igrejas ou eventos," disse ela.

Em um dos programas de maior audiência na televisão brasileira, ela ministrou para aproximadamente 50 milhões de pessoas.

“Foi o maior público para o qual já ministrei em toda a minha vida até hoje,” disse ela.

Como um exemplo de avanço, ontem em um programa secular da terceira maior rede de televisão brasileira foi inaugurado um quadro, “tem um Cantor Gospel Lá em Casa,” um concurso para descobrir novos talentos da Música Gospel Brasileira.

O programa é da artista Eliana do SBT, em parceria com o idealizador da Expo Music Gopel, Marcelo Rebello. Em entrevista após a gravação do programa, ela declarou que sempre teve vontade de fazer um quadro Gospel e que a música é transformadora na vida das pessoas.

“A música tem o poder de mudar nosso estado de espírito, nosso humor, nosso sentimento, tanto através da letra como da melodia.”

Em 2008, o “Programa Raul Gil” exibido pela emissora Bandeirantes, abriu um espaço para a música gospel, chamando nomes conhecidos do segmento para participar da atração.

Através do quadro “Homenagem ao Artista,” que busca homenagear os cantores que têm se destacado no mundo da música, vários artisas gospel têm sido reconhecidos.

Destaca-se também que a área gospel da Sony Music, que foi inaugurado no começo de 2010, é a que mais cresce no mercado.

Comerciais da Som Livre, e programas seculares que passam na rede de televisão brasileira, estão abrindo espaço para a música gospel como “Manhã Maior,” “A Tarde é Sua” e “Superpop” da Rede Tv.

A música gospel tem se tornado popular e juntamente com o crescimento houve maior profissionalização do segmento, aparecendo também outros estilos musicais como Rock, Soul, Rap, MPB, POP, entre outros.

Através disso os cantores gospel e outros artistas têm sido capazes de transmitir valores cristãos obtendo maiores oportunidades através da mídia secular expondo-se a um público cada vez maior.

Por Rodrigo L. Albuquerque

The Christian Post

O Rick Warren Radical

O pastor Rick Warren deu início à Conferência de 2011 Radicalis pedindo líderes da Igreja, pastores e esposas de pastores para começar a representar melhor a Jesus, dizendo "sim "a Deus em cada aspecto de suas vidas, na terca-feira 22 de fevereiro de 2011, em Lake Forest, Califórnia .“Há duas razões de porque os não crentes não conhecem Jesus Cristo. Um, é que eles nunca encontraram um Cristão. O outro é, eles encontraram,” disse Warren para uma multidão de mais de 2.000 na Igreja Saddleback em Lake Forest, Califórnia.
Mas para os crentes serem capazes de dizer “sim,” eles primeiro precisam vivenciar o amor radical de Deus; eles precisam que eles são os amados dele.


“Como seria se nós abordássemos a tarefa de mudar a vida de testemunhar para o evangelho da graça de Deus não por medo ou obrigação, mas por um profundo momento no qual nós vivenciamos para nós mesmos o extravagante amor de Deus?”


“Como seria se nós começássemos a mover-nos em um mundo caído em que nós habitamos com um sentimento de ser os amados de Deus? E a partir desse sentimento de ser querido de Deus, nós podemos engajar o homem e a mulher caídos que vem para o nosso caminho todos os dias.”


Sabendo que você é amado de Deus, que esse é o seu nome, ela perguntou, iria isso mudar a maneira que você olha a você mesmo e a maneira em que você vive?


“Você não se senta aqui como alguém que Ele tolera, como alguém que Ele irá prestar atenção a cada momento, se se você fizer as coisas certas. Você senta aqui hoje pela virtude de ser um ser criado por Ele, por ser uma parte de Sua Igreja, e porque você está em Jesus Cristo, seu amado filho – você é seu amado.”


Eles seriam capazes de viver radicalmente para Deus porque Ele os ama radicalmente.


E que melhor maneira para traduzir seu amor do que o tempo que passam com ele, não somente no sábado quatro vezes por mês, mas diariamente – em um compromisso radical.


Radicalis, uma palavra latina que denota raíz, significa voltar atrás para a raíz do que significa seguir Jesus Cristo: amor radical sendo a primeira raíz, e conexão radical com Deus, o próximo.


“Você precisa ser radical em sua conexão com Deus para que você seja enraízado – não raíz, não fruto,” avisou Pastor Warren.


Declarando que o problema número um nos Estados Unidos hoje é a falta de enraizamento espiritual, urgiu Warren aos líderes para passar o tempo diário com Deus através de um tempo silencioso de maneira a construir uma saúde espiritual.


Ele esboçou quatro elementos chave de um tempo silencioso: ler a palavra de Deus, estar ainda diante de Deus, falar com Deus, e rever o dia e objetivos com Deus.


Warren compartilhou sobre o programa atual de 10 anos da Saddleback chamado “década do destino.” Nos primeiros três anos, a renovação pessoal seria o focus para viver radicalmente vidas diferentes das vidas das pessoas ao redor deles.


Ele concluiu dizendo, “Nós decidimos que nós queremos ser bem diferentes. Nós queremos ser radicais. Nós queremos voltar às raízes.”


Por Eryn Sun/Traduzido por Amanda Gigliotti
The Christian Post

Igrejas e Pastores são Fãs do Facebook

domingo, janeiro 23, 2011

Um estudo recente, realizado pela LifeWay Research, concluiu que as igrejas estão se voltando para as ferramentas das redes sociais.

A pesquisa com 1.003 igrejas protestantes descobriu que 47% das igrejas usam o Facebook ativamente.

A segunda ferramenta mais popular para network são os programas de administração de igrejas, usados por 20% das congregações.

“As igrejas são lugares naturais para a interação”, segundo Scott McConnell, diretor da LifeWay. “As igrejas estão rapidamente adotando as redes sociais, não somente para aumentar a velocidade da sua comunicação, mas também para interagir com as pessoas de fora.”

Outras descobertas:
  • 81% das igrejas com mais de 500 membros usam Facebook (comparado com 27% das igrejas que tem menos de 49 membros).
  • 57% das igrejas suburbanas (comparado com 39% das igrejas rurais) e 54% das igrejas de cidades grandes (comparado com 46% das igrejas de cidades pequenas) usam Facebook.
  • 73% das igrejas usam redes sociais para interagir com a congregação
  • 70% das igrejas usam redes sociais para distribuir notícias
  • 62% das igrejas usam redes sociais para interagir com indivíduos que não são membros.
  • 52% das igrejas usam redes sociais para promover a interação entre os membros.
Uma outra pesquisa entre mil pastores protestantes mostrou que 46% deles usam o Facebook, 16% tem um blog e 6% usam o Twitter. 84% enviam emails para grupos.

"A comunidade bíblica requer pés e rostos, não somente tweets and páginas", advertiu McConnell. "Mas claramente as redes sociais são uma ferramente importante para construir e manter a comunidade.”

Fazendo as Perguntas Missionais

Uma postagem recente no blog The Blind Beggar comparou as perguntas feitas pelas igrejas preocupadas somente com a manutenção e aqueles interessadas na missão.
1. Para medir a eficácia, a congregação da manutenção pergunta: "Quantos visitantes conseguimos atrair?" A igreja missional pergunta: "Quantos membros enviamos?"

2. Ao contemplar alguma forma de mudança, uma pergunta: "Se isso incomoda qualquer membro, não vamos fazer. A outra pergunta: "Se isso nos ajudará a abençoar alguém de fora da nossa comunidade de fé, vamos correr o risco e fazer”.

3. Pensando sobre mudança, a maioria dos membros de uma igreja pergunta: "Como isso vai me afetar?” Na outra, ela pergunta: "Isso ajudará a nos alinharmos com a missão de Deus?”
4. Ao discutir sobre a visão para o ministério, uma igreja relembra: "Temos que ser fiéis ao nosso passado". A outra diz: "Temos que ser fiéis ao nosso futuro”.

5. O pastor da manutenção fala para o visitante: "Gostaria de apresentá-lo a alguns membros". Na igreja missional os membros dizem: "Gostaríamos de apresentá-lo ao nosso pastor".

6. Quando confrontado com um problema pastoral legítimo, o pastor de uma igreja pergunta: "Como devo suprir esta necessidade?" O pastor da outra igreja pergunta: "Como devemos suprir esta necessidade?"
7. Uma congregação busca evitar conflito a todo custo (mas raramente é bem-sucedida). A outra congregação entende que conflitos são o preço do progresso, e está disposta a pagar o preço.

8. O estilo de liderança de uma conregação é primariamente gerencial. O estilo da outra é primariamnete transformacional.

9. Uma congregação está preocupada com a sua igreja, a organização e a estrutura, as constituições e comissões. A igreja missional está preocupada com a cultura, com a compreensão sobre como as pessoas seculares pensam e o que as move. Ela tenta determinar as necessidades dessas pessoas e os pontos de acesso ao evangelho.
 10. Pensando sobre crescimento, uma igreja pergunta: "Quantos cristãos, que não são membros, moram a 25 minutos desta igreja? A igreja missional pergunta: "Quantos grupos não-alcançados moram a 25 minutos desta igreja?”

11. Uma igreja olha para a comunidade e pergunta: "Como podemos fazer estas pessoas virem à igreja?" A outra pergunta: "Como podemos ir e nos enturmar como estas pessoas?"

12. Uma congregação pensa sobre como salvar a sua igreja. A outra pensa sobre como plantar novas comunidades missionais para extender o reino de Deus.

Nota 6,5 para a Religião em São Paulo

Segundo os dados do IrBem (Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município), compilados pelo Ibope Inteligência a pedido da Rede Nossa São Paulo, e divulgada nesta quinta-feira, dia 20, os paulistanos estão insatisfeitos com a qualidade de vida da capital paulista. E 51% afirmaram que, se pudessem, sairiam da cidade.


O levantamento apontou que 73% dos itens avaliados pelos paulistanos receberam nota abaixo da média, em uma escala de 1 a 10.


Dentre os itens analisados, religião recebeu a nota 6,5. As outras áreas que ficaram acima da média de 5,5 pontos foram as relações humanas (6,9), trabalho (6,1), tecnologia da informação (6) e sexualidade (5,7).


Aqueles que receberam as menores notas dos paulistanos foram: transparência e participação política (3,5), desigualdade social (4,1), acessibilidade (4,1), assistência social (4,2) e transporte (4,2).

Resta saber se estamos satisfeitos com a nota 6,5.

Fonte: UOL Economia