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Igreja é Instituição Que País Mais Confia

terça-feira, fevereiro 09, 2010

O Congresso Nacional lidera o ranking de descrédito junto à opinião pública, mostrou a pesquisa do Instituto Sensus, encomendada pela Confederação Nacional de Transporte (CNT).

Apenas 1,1 por cento dos entrevistados confia no parlamento brasileiro, pelo estudo realizado neste mês. O governo federal, como instituição, também é mal avaliado, e recebeu a confiança de 5 por cento dos entrevistados, melhor apenas que a polícia, com 3,4 por cento, e o Congresso.

A Igreja é a instituição mais confiável para os entrevistados, com 37,2 por cento das menções, seguida pelas Forças Armadas, com 16,5 por cento, Imprensa, com 11,2 por cento, e Justiça, com 9,5 por cento.

A pesquisa revela ainda que, para 90,9 por cento dos entrevistados, a percepção da violência aumentou. O percentual dos que apóiam a redução da maioridade penal, no entanto, caiu de 88,1 por cento em dezembro de 2003 para 81,5 por cento em abril de 2007. Os brasileiros que são contrários à redução da mioridade penal passaram de 9,3 por cento para 14,3 por cento. Outro tema abordado pela pesquisa foi o aquecimento global, do qual 70,9 por cento dos entrevistados dizem ter conhecimento. Desse total, 67,1 por cento acompanha o assunto "com muito interesse". Sobre quem tem mais responsabilidade nas causas do efeito estufa, 35,9 por cento apontaram os Estados Unidos, enquanto o Brasil aparece com 8,2 por cento das indicações.

O Instituto Sensus ouviu 2.000 pessoas em 136 municípios entre os dias 2 e 6 deste mês. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para cima ou para baixo.

Leia a notícia na íntegra (10/04/2007)

Mais Muçulmanos nas Grandes Cidades do Brasil

O Islã ganha terreno no Brasil. Esta é a manchete da extensa reportagem publicada pelo diário francês Le Figaro sobre o aumento do número de muçulmanos nas periferias dos grandes centros urbanos do Brasil.


A curiosidade sobre a religião depois dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos e o sucesso da telenovela O Clone, que mostrou um herói muçulmano romântico, que respeitava e cobria de ouro sua mulher, foram apontados como fatores que ajudaram a multiplicar a conversão de vários brasileiros à religião islâmica.

A correspondente de Le Figaro visitou o Centro de Divulgação do Islã em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, onde conversou com Rosângela, uma mulher negra de 45 anos, ex-católica, que disse ser obrigada a distribuir cópias do Corão, o livro sagrado dos muçulmanos, em espanhol porque a edição em português está esgotada.

Em entrevista ao jornal, o professor da Universidade Fluminense, Paulo da Rocha Pinto, estima que há cerca de 1 milhão de fiéis no país. O número não é preciso porque no censo brasileiro a religião é classificada como "outras".

Ele lembra que os primeiros muçulmanos que chegaram no Brasil foram escravos africanos. Várias revoltas na época teriam propagado uma desconfiança em relação à religião. O jornal francês lembra que apesar da imigração muçulmana de libaneses, sírios e palestinos no século 20, a primeira mesquita no Brasil só foi inaugurada em 1960.

Segundo Le Figaro, a motivação das pessoas que buscam o Islã no Brasil é diferente das que procuram as igrejas evangélicas. Elas descobrem uma religião mais aberta ao mundo, dizem os especialistas. Eles observam ainda que a mensagem de igualdade racial e de justiça pregada pelo Islã é um sucesso entre as comunidades mais pobres, principalmente entre os jovens vítimas do racismo e da violência policial.

Fonte: Rfi, 08/02/2010