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Sete Práticas de uma Igreja Relevante

sexta-feira, setembro 24, 2010

Chuck Swindoll sugere que os capítulos 2 e 3 de Apocalipse contem sete práticas para uma igreja relevante.


1. Seja sábio. A igreja de Éfeso tinha líderes sábios. Não havia ensinamentos falsos na igreja de Éfeso.


2. Seja corajoso. Seria bom saber mais sobre a igreja de Esmirna. Aqueles irmãos realmente sofreram. Quanto mais sábios, menos popular, menos compreendidos e, com o passar do tempo, maior será a pressão. O medo faz as igrejas prestarem muita atenção às opiniões das pessoas, as torna hesitantes de explorar grandes oportunidades e as rouba a alegria.


3. Mantenha-se relevante. Pérgamo era a capital da antiga Ásia Menor. Apesar de todo o secularismo, você poderia visitar aquela igreja e ouvir a verdade. Uma igreja que não tinha medo do seu tempo.

4. Resista à erosão. A igreja de Tiatira não diluiu a mensagem para que as pessoas se sentissem bem e não se tornou um centro de entretenimento. Erosão não faz muito barulho e não é notada a não ser pelos que estao alerta.


5. Enfrente a realidade. Sardes tinha uma reputação de estar viva. A igreja não pode existir com base naquilo que um dia já foi. Uma das coisas mais difíceis para os líderes das igrejas é lidar com a verdade. Se há sinais de doença, lide com eles.


6. Quebre os moldes. Não tinha nada de negativo para ser dito a respeito de Filadélfia. Apocalipse diz que ela tinha uma porta aberta. Essa é uma porta de oportunidade, um portal para coisas novas -- uma igreja acostumada a dizer mais "sim" do que "não".
 7. Lute contra a mediocridade. Laodiceia era uma igreja morna. A mediocridade não agrada o Senhor. Que Deus nos ajude a não nos satisfazermos com o "suficientemente bom" ou em ser simplesmente mais uma igreja.

Leia o artigo na íntegra.

A Igreja Indígena Brasileira

sexta-feira, setembro 17, 2010

A revista Ultimato, edição 324, abordou a missão entre os indígenas no Brasil. Reproduzo aqui uma entrevista com Ronaldo Lidório.

Dos 616 mil indígenas brasileiros, 52% ainda habitam em aldeamentos e 48% já moram em regiões urbanizadas. A igreja evangélica indígena é maior do que se imaginava e continua crescendo. Há inclusive três fortes movimentos indígenas: o Conselho Nacional de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas (CONPLEI), a Associação de Mulheres Evangélicas Indígenas (AMEI) e a Associação Indígena de Tradutores Evangélicos (AITE). Contudo, ainda há muito por fazer. Especialistas em missões indígenas afirmam que o Brasil precisa atualmente de quinhentos novos missionários.


Qual o panorama geral das etnias indígenas brasileiras?

As pesquisas e análises mais atuais apresentam o universo indígena brasileiro formado por 228 etnias conhecidas, 37 isoladas, 41 ressurgidas, nove possivelmente extintas e 25 a pesquisar, totalizando 340 etnias distintas. O panorama sociocultural é também bastante eclético e envolve uma crescente migração urbana, uma explosão de indivíduos que passaram a se autodeclarar indígenas nos últimos quinze anos, uma acelerada perda da língua materna nas etnias periféricas às áreas urbanas e uma intensificação dos problemas de saúde, educação e subsistência nos ambientes de aldeamento.



O que é o Relatório Etnias Indígenas Brasileiras 2010?

A coordenação de pesquisa do Departamento de Assuntos Indígenas da Associação de Missões Transculturais Brasileiras (AMTB) deu seguimento ao precioso trabalho já realizado por diversas pessoas, como Carl Harrison, Rinaldo de Mattos, Isaac Souza, Ana Bacon, Osvaldo Álvares, Ted Limpic, Enoque Faria e, nos últimos anos, Paulo Bottrel. Nessa atualização do banco de dados, contamos com a participação de vários parceiros, como o CONPLEI, a Sociedade Internacional de Linguística (SIL), as agências missionárias ligadas à AMTB, SEPAL e o Instituto Antropos, além de diversos pesquisadores de campo e colaboradores de análise.



Na revisão de 2010 foram feitas 27 pesquisas de campo e 76 entrevistas com líderes indígenas, e consultados os bancos de dados do IBGE, FUNASA e FUNAI, entre outros, com um total de 4.200 dados avaliados. O resultado é o Relatório Etnias Indígenas 2010 (disponível no site www.indigena.org.br). Seu objetivo é observar as tendências demográfica, sociocultural, linguística e religiosa dos povos indígenas e nortear as iniciativas, sobretudo evangélicas, de forma mais focada nas áreas de real carência.



A migração para centros urbanos é uma realidade no meio indígena?

Reconhecemos a população indígena brasileira como sendo formada por 616.000 pessoas em 2010. Dentre elas, 52% habitam em aldeamentos e 48%, em regiões urbanizadas ou em urbanização, sendo que aproximadamente 60% da população indígena brasileira habita a Amazônia Legal. A partir das leituras de movimentos demográficos, porém, em cinco anos haverá igualdade entre aqueles que habitam as aldeias e os que habitam as pequenas e grandes cidades. A partir de 2015, a quantidade de indígenas habitando áreas urbanas será maior, e em aumento gradativo.



Os principais fatores para a urbanização são quatro: busca por educação formal em português, proximidade a uma melhor assistência de saúde, acesso a produtos assimilados (roupas, alimentos, material de caça e pesca, entretenimento e álcool), e busca por melhor subsistência.



Qual é a representatividade da igreja evangélica indígena?

A igreja evangélica indígena é maior do que imaginamos e está em franco crescimento. Isto se dá a partir das relações intertribais locais, atuação missionária com ênfase na evangelização, discipulado e treinamento indígena, acesso à Bíblia e três fortes movimentos indígenas nacionais, que são o CONPLEI, a AMEI e a AITE.



A igreja indígena está presente em 150 etnias, possuindo igreja local com liderança própria em 51 e sem liderança própria em 99, o que ainda é um grande desafio. Além disso, há 54 etnias sem programa algum de ensino bíblico; tal fato demonstra que o crescimento não é proporcional ao desenvolvimento do ensino e treinamento. Isso pode gerar graves problemas, como sincretismo e nominalismo. Há 121 etnias pouco evangelizadas ou não evangelizadas.



Como é a presença missionária evangélica entre indígenas e sua relação com ações sociais?

Há missionários evangélicos em 182 etnias indígenas. Tal presença representa mais de trinta agências missionárias e quase cem denominações diferentes. Como a evangelização é parte da natureza da Igreja, as ações evangelizadoras estão presentes em várias frentes. Porém, é preciso destacar também que a presença missionária evangélica é responsável por um número expressivo de ações e iniciativas sociais.



Em 165 dessas etnias há programas e projetos sociais coordenados por missionários evangélicos, com ênfase nas áreas de educação (análise linguística, registro, letramento, publicações locais e tradução), saúde, subsistência e na área sociocultural (valorização cultural, promoção da cidadania, mercado justo e inclusão social).



Qual a diferença entre evangelização e catequese?

A evangelização difere-se da catequese principalmente em relação ao conteúdo, abordagem e comunicação. O conteúdo da catequese é a igreja, com seus símbolos, estrutura e práticas, ou seja, a sua eclesiologia; o da evangelização é o evangelho, os valores cristãos e a pessoa de Jesus Cristo. A abordagem da catequese é impositiva e coercitiva; a da evangelização é dialógica e expositiva. A catequese se comunica a partir dos códigos do transmissor (o que fala), sua língua e seus costumes, importando e enraizando seus valores; a evangelização se dá com a utilização dos códigos do receptor (o que ouve), sua língua, cultura e ambiente, respeitando os valores locais e focando na comunicação da mensagem como inteligível e aplicável ao seu universo.



A AMTB preparou um manifesto sobre o assunto e chegou a algumas afirmações importantes. A primeira é que nenhum elemento deve ser imposto a uma sociedade, seja indígena ou não-indígena. A segunda é que a cultura humana não é o destino do homem e sim seu meio de existência. Ela é dinâmica, provocando e sofrendo processos de mudança, seja por motivações internas ou a partir de trocas interculturais. Portanto, cabe ao próprio grupo refletir sobre sua organização social, tabus e crenças, e promover (ou não) ajustes sociais que julgue de benefício. Vemos isso em relação ao infanticídio e valiosas iniciativas da organização ATINI. Esse manifesto expressa também que a motivação missionária da igreja precisa ser respeitada, pois não se deve confundir motivação cristã com imposição do cristianismo.



Para quantas línguas indígenas a Bíblia já foi traduzida e o que falta ser feito?

Hoje contamos com 58 línguas que possuem porções bíblicas, o Novo Testamento ou a Bíblia completa em seu próprio idioma -- material que serve a 66 etnias. Em três línguas há a Bíblia completa (que serve a sete etnias); em 32, o Novo Testamento completo (que serve a 36 etnias) e em 23, porções bíblicas, que servem ao mesmo número de etnias.



Há dez línguas conhecidas com clara necessidade de tradução da Bíblia, 28 com necessidade de um projeto especial de tradução com base na oralidade e 31 com situação ainda indefinida. Essas 31 línguas a avaliar são faladas por 59 etnias; portanto, o desafio linguístico quanto à tradução bíblica é enorme. Tanto as línguas com necessidade de projetos de tradução quanto aquelas com necessidade de um projeto especial de oralidade possuem pouca possibilidade de compreensão do evangelho em alguma outra língua, por outros meios de comunicação ou outros grupos próximos.



A presença de linguistas, educadores e tradutores missionários, catalogando, analisando e produzindo material de letramento nas línguas indígenas, além da tradução da Bíblia, colabora para a valorização linguística, social e cultural da população indígena. É uma das ações de grande relevância espiritual e social.



É possível quantificar a necessidade de novos missionários?

Mais de 40% das ações missionárias em andamento demandam com urgência mais pessoas para assegurar o seu prosseguimento e 95 etnias conhecidas permanecem sem presença missionária. Assim, estima-se a necessidade de, no mínimo, 357 novos missionários para reforçar o trabalho existente e dar início a novos. Levando em consideração as ações especializadas e o trabalho administrativo, logístico e pastoral que tanto precedem quanto acompanham tais iniciativas, são necessários quinhentos novos missionários para este momento do trabalho indígena.



Quais os maiores desafios para a igreja indígena?

As 99 etnias com igreja evangélica, mas sem liderança própria, representam a extensão do desafio de treinamento em nossos dias. Além disso, 67 delas têm pouco acesso a cursos bíblicos e 54 não têm acesso algum. Há, portanto, necessidade de fortalecer os seminários e cursos já implementados para o treinamento indígena, investir em novas iniciativas, como a Capacitação Bíblica Missionária Indígena (CBMI), e encorajar os movimentos de treinamento de própria iniciativa indígena, como o CONPLEI.



À medida que as iniciativas missionárias crescem e se tornam mais complexas, qual o principal desafio quanto ao apoio especializado?

O apoio técnico é muito necessário. Podemos observar instituições e iniciativas, como Asas do Socorro, e sua atuação no apoio logístico, transporte, comunicação e ações sociais. Tais iniciativas especializadas multiplicam as ações missionárias, melhoram a qualidade do serviço e são parte fundamental do trabalho realizado. Podemos citar ainda áreas como linguística, antropologia, missiologia, pesquisa, desenvolvimento comunitário e consultoria jurídica. Sem um fortalecimento do apoio especializado, as ações missionárias entre os povos indígenas perderão força, qualidade e oportunidade.



Como a igreja brasileira pode se engajar de forma mais prática?

Cada igreja deve se envolver com uma iniciativa nova e com outra em andamento, para, ao mesmo tempo, aplacar seu afã por novas iniciativas e dar a atenção necessária às atividades missionárias em andamento ou em fase de consolidação.



Pode-se utilizar o material disponível (www.indigena.org.br) para informação, reflexão, mobilização e despertamento missionário da igreja em prol das questões indígenas. A igreja precisa investir na capacitação e no envio dos que são vocacionados. É preciso orar pelos povos indígenas, suas lutas e suas dores. Amá-los e transmitir esse amor tanto na evangelização bíblica quanto nas ações sociais, tão necessárias. É preciso também se aproximar da igreja indígena para conhecê-la de perto, ver seu rosto e caminhar de mãos dadas. Uma forma de fazer isso é por meio do CONPLEI.



Porém, sabemos que a primeira missão da igreja não é enviar missionários, proclamar o evangelho ou saciar os famintos. Sua primeira missão é morrer. Perder os valores da carne e ser revestida com os valores de Deus. É se “desglorificar” para glorificar a Deus. Somente morrendo para nós mesmos teremos olhos abertos o suficiente para enxergar com os olhos de Cristo e de fato fazer aquilo que há muito sabemos ser necessário.

A Seção Downloads Está Ativa

sexta-feira, setembro 10, 2010

A partir de agora a seção Downloads deste blog está ativa. O propósito é disponibilizar materiais que não poderiam ser publicados nas postagens, principalmente, devido ao seu tamanho.

Clicando aqui, você será levado à nova página que contém a relação e os links para baixar os conteúdos!

De imediato agradeço ao Pr. Érico T. Xavier pela contribuição com 4 estudos interessantes relacionados ao crescimento da Igreja.

  • O Ministério de Paulo em Tessalônica: Uma ênfase especial em sua metodologia evangelística.
  • O Crescimento da Igreja Através dos Séculos: Análise da História e dos Aspectos Positivos e Negativos.
  • Análise Comparativa dos Resultados de Crescimento da IASD em Joinville e São Paulo
  • Pessoas Decepcionadas com a Igreja: Uma Análise das Principais Causas.

Vale a pena conferir!

Igrejas Advertem Membros Sobre Censo 2010

Igrejas e grupos religiosos do Brasil criaram campanhas para orientar os fiéis a usarem nomenclaturas únicas ao declararem suas religiões a funcionários do Censo 2010. Em celebrações e encontros informais, os adeptos passaram a receber recomendações para darem o nome completo do grupo a que pertencem para que sejam representados corretamente na pesquisa. Padres e pastores relatam que o banco de dados usado pelos recenseadores tem, por exemplo, 48 itens com a palavra "luterana" e 27 com a palavra "católica".

Na Igreja Católica, que concentrava 73,6% da população no levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) durante o Censo de 2000, a mobilização foi iniciada pelo arcebispo do Rio, d. Orani Tempesta. Em um comunicado urgente enviado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e às paróquias do País, ele pede que os fiéis sejam informados no fim das missas que devem declarar que pertencem à "Igreja Católica Apostólica Romana".

"Tomamos a iniciativa de pedir aos fiéis que respondam corretamente, sem se limitar a dizer: "sou católico" ou "sou cristão"", diz o arcebispo. "Muitas vezes as pessoas não levam em consideração os nomes técnicos e o Censo pode ser deturpado por causa de respostas errôneas."


Apenas 11% dos brasileiros serão perguntados sobre esse item, uma vez que as estatísticas sobre religião estão entre aquelas que serão obtidas a partir de amostras. Os 89% que forem selecionados para responder ao questionário básico não serão questionados sobre o tema.


"Como apenas uma pequena parcela da população vai responder a essa pergunta, pode haver diferenças grandes quando as informações forem projetadas de 11% para 100%", afirma d. Orani.


Um dos objetivos das campanhas das diversas religiões e cultos é evitar que respostas consideradas muito genéricas distorçam os dados sobre a população.


O auxiliar administrativo Hilton de Sousa recebeu um recenseador na semana passada e, quando questionado, disse apenas que era "católico". Nos dados do Censo 2000, no entanto, há estatísticas para as religiões "católica apostólica romana", "católica apostólica brasileira" e "católica ortodoxa". Líderes religiosos também temem que respostas muito específicas restrinjam os indivíduos a grupos muito pequenos, "pulverizando" determinadas denominações em dezenas ou centenas de subdivisões.

O IBGE esclareceu que os entrevistados não são obrigados a citar a denominação completa do grupo religioso a que pertencem e os recenseadores são orientados a registrar qualquer resposta, sem oferecer opções.


Segundo o instituto, para facilitar o trabalho dos entrevistadores, os computadores de mão contêm todas as respostas recebidas no Censo 2000. Com o auxílio de um sistema de buscas, os aparelhos apresentam ao recenseador uma série de itens quando são digitados os primeiros caracteres de cada resposta, mas também aceitam a inclusão de opções que não estão nessa lista.


Igrejas evangélicas e centros espíritas também divulgam orientações para padronizar as respostas de seus adeptos. "Se as pessoas dizem apenas que são cristãs, a amostra pode ficar imprecisa. Se passam a citar 500 denominações diferentes, os números do setor evangélico podem ficar reduzidos", diz o reverendo Guilhermino Cunha, da Catedral Presbiteriana do Rio.

Fonte: O Estadão (5/9/10)

Crescimento Inquietante

terça-feira, setembro 07, 2010

O Brasil já é considerado o maior país espírita do mundo, com números que chegariam a 30 milhões de seguidores e simpatizantes. O último levantamento religioso oficial da população nacional, o Censo de 2000, encontrou pouco mais de 2,3 milhões de espiritualistas confessos, mas é sabido que muitas pessoas têm o kardecismo como uma espécie de segunda crença, à qual recorrem em momentos de aflição.

Além disso, o espiritismo mesclou-se muito bem com credos de matriz africana como a umbanda e o candomblé, criando uma religiosidade popular que mistura a cosmovisão dos dois lados.O sucesso estrondoso de Chico Xavier (Downtown/Sony Pictures), cinebiografia do mais celebrado médium brasileiro, que vem batendo recordes de público desde seu lançamento, é demonstração disso. Em dois meses, foram 3 milhões de espectadores, sinal de que a doutrina dos espíritos está em alta.

De acordo com a Federação Espírita Brasileira (FEB) há no país cerca de 15 mil centros e casas de sessão das mais diversas linhas espiritualistas. Alguns locais, como o Centro Espírita Perseverança, considerado o maior da América Latina e localizado na capital paulista, recebe diariamente nada menos que 5 mil pessoas.

Elas estão interessadas numa religião onde não existem amarras hierárquicas e na qual cada fiel é responsável pelo próprio crescimento espiritual, sobretudo através da prática da caridade, marca registrada do grupo. Outra característica do espiritismo é o estímulo ao estudo.

 O perfil do espírita brasileiro é de pessoas com renda familiar alta, na casa dos R$ 5 mil mensais – bem acima, por exemplo, dos católicos (por volta de R$ 2 mil) e dos evangélicos (não mais que R$ 1,3 mil) –, média de escolaridade de 10 a 15 anos e forte hábito da leitura.

A ênfase no estudo explica o desenvolvimento acelerado das editoras do segmento espiritualista em um país como o Brasil, em que somente 10% da população lê com assiduidade. Segundo um levantamento baseado em dados de 2006 da Câmara Brasileira do Livro (CBL), esse nicho de mercado editorial possuía 205 editoras, 4,3 mil títulos, cerca de 1 mil autores e editou nada menos que 6,5 milhões de livros. Isso significou um faturamento de quase R$ 100 milhões naquele ano.

Para Júlia, o sucesso dos temas espíritas reflete uma busca dos tempos modernos. “As pessoas estão cansadas do materialismo e têm procurado uma resposta transcendental. O espiritismo traz essa resposta, embora não sejamos os donos da verdade”, afirma.“Estratégia proselitista” – É a caridade, contudo, a bandeira mais levantada pelos seguidores do espiritismo. Fazer o bem ao próximo é fundamental para os devotos, que veem na solidariedade o caminho para a perfeição – crença bem expressa no slogan “Fora da caridade, não há salvação”.

O jornalista e missionário Jamierson Oliveira, ligado à Igreja Batista Betel, considera que as obras sociais e assistenciais são uma vitrine de justiça e o cartão de visita não só do espiritismo, mas de outros grupos religiosos. “É uma estratégia de proselitismo, mas é preciso registrar que também os evangélicos e protestantes realizam grandes obras em favor do próximo”. Ele cita como exemplo igrejas e organizações não-governamentais de caráter cristão, como Exército de Salvação, Visão Mundial e Compassion.

Fonte: Cristianismo Hoje

Um de Cada 8 Já Foi Cristão

sábado, setembro 04, 2010

O grupo Barna divulgou um estudo mostrando que um de cada oito americanos já foi cristão. O estudo mostrou que esses ex-crentes se identificam agora como agnósticos, ateístas ou de outra fé. Ao mesmo tempo, 3% da população afirma ter aceito o Cristianismo em lugar de outro fé.

De acordo com o relato, as razões dadas para deixar o Cristianismo incluiram:
  • experiências de vida, como novo conhecimento ou educação;
  • sentimento de desilusão com igreja e religião;
  • sentimento de que a igreja é hipócrita; experiências negativas com a igreja;
  • discordância em relação a assuntos específicos como homossexualidade e aborto;
  • sentimento de que a igreja é muito autoritária;
  • querer expressar a fé fora da igreja;
  • e buscar uma nova fé ou querer experimentar outras religiões.

As razões mais citadas para tornarem-se crentes foram:
  • circunstâncias difíceis da vida;
  • o amadurecimento e uma visão diferente da vida;
  • o desejo de conectar-se com uma igreja e crescer espiritualmente;
  • descobrir Cristo ou querer saber mais sobre o que está na Bíblia. 

Fonte: The Christian Post

25% dos Adolescentes se Envolvem na Igreja

De acordo com uma nova pesquisa do Barna Research Group somente um de cada quatro adolescente s participa dos grupos de jovens das igrejas. O jornal USA Today apontou que as igrejas estão cancelando acampamentos de verão como resultado da baixa demanda.

Thom Rainer, presidente da LifeWay Christian Resources, explicou que dezesseis anos é a idade que os adolescentes estão saindo da igreja. Eles costumavam ir no grupo jovem pela diversão e pela pizza. Agora nem a pizza tem atraído eles.

Jeremy Johnston, pastor da First Family Church em Overland Park, Kansas, culpou os pais que são estressados, ocupados ou preguiçosos demais para levar os adolescentes nos programas. Outros líderes apontaram fatores como a agenda cheia dos adolescentes, a recessão, a mídia social, etc.  

Na íntegra.

"Islã Deve Ser Religião da Europa"

sexta-feira, setembro 03, 2010

O ditador líbio Muamar Khadafi defendeu nesta segunda-feira que o islã seja transformado na "religião de toda a Europa" durante um discurso para 500 mulheres em Roma, onde está em visita oficial, informou a mídia italiana. Depois da palestra, cada jovem recebeu 80 euros e uma cópia do Alcorão.
Kadhafi explicou que "o islã deve se transformar na religião de toda a Europa, e Maomé era o último profeta", segundo uma das participantes, citada pelo jornal Stampa.


"Para nós foi realmente tedioso. Kadhafi não sabia que haviam nos pagado, senão não teria aceitado o encontro", revelou ao Republica uma das mulheres, de 25 anos, que pediu o anonimato.


A agência que recrutou as mulheres pediu que se vestissem de maneira sóbria, e indicou que aquelas que falariam com a imprensa não seriam pagas.
Fonte.