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Uma Igreja Fértil

sexta-feira, março 20, 2009


Esta semana, o conceituado The Wall Street Journal publicou uma história, escrita por Fred Barnes, no mínimo, interessante. Este é um testemunho de um pastor nos Estados Unidos, que em tempos de crise financeira, tem usado uma estratégia agressiva de crescimento plantando novas igrejas.

Veja um resumo:

Em 2007, a minha esposa Barbara e eu saímos da Igreja The Falls, de 277 anos, a qual frequentamos desde que nos tornamos cristãos. Não saímos brigados. Não tínhamos anseios políticos ou teológicos. Ao contrário, fomos para uma igreja nova porque a antiga quis assim. ... Fomos encorajados pelo Rev. John Yates (pastor da igreja) a fazermos parte da Igreja Christ the King plantada próxima à nossa casa.

Estávamos hesitantes quando a igreja começou, em setembro de 2007. A igreja iniciou com um culto mensal em um auditório escolar de 600 lugares. Cerca de trinta pessoas apareceram, a maioria, parte do grupo vindo da Igreja The Falls. Logo a nova igreja recebeu um investimento de $100 mil dólares e alugou um auditório para cem pessoas numa escola particular, e começou os cultos regulares. Atualmente, os 130 adultos e as quarenta crianças se reunem todas as semanas em uma outra igreja alugada.

Um dos maiores problemas em uma nova igreja é que não nos conhecemos. De forma que o Pr. David Glade, de 35 anos, organizou grupos de almoço que se reunem mensalmente. Três grupos de estudos bíblicos para homens já surgiram juntamente com um para mulheres. Temos um ministério de oração e um coral. Um retiro espiritual está marcado para agosto. Os visitantes tendem a ser solteiros ou casais jovens. Seis batismos estão agendados para daqui a duas semanas.

O articulista aponta que plantar igrejas é um movimento crescente entre os evangélicos. É um campo missionário. Existe uma teoria por detrás desse movimento. Igrejas antigas frequentemente se comportam como clubes fechados que não atraem pessoas novas. Além disso o crescimento populacional é muito maior do que o crescimento demográfico nos Estados Unidos, principalmente nas cidades.

O Reverendo Yates teve muita dificuldade em usar esse plano enquanto parte da Igreja Episcopal. Ao deixar a denominação ele desenvolveu o alvo de plantar vinte igrejas no norte do estado de Virgínia antes de aposentar-se. Até o momento já foram cinco novas igrejas.

Igrejas inovadoras, são o departamento de "Pesquisa e Desenvolvimento" do Cristianismo. Elas atraem novos líderes e influenciam as igrejas já existentes.

"Todas as igrejas novas tem uma fase de ajustes, buscando entender quem são e se conhecendo", disse o senhor Glade. Christ the King já passou por isso e tornou-se uma igreja estável financeiramente. O alvo é tornar-se uma igreja saudável. "Uma igreja saudável se reproduz", disse o senhor Glade.

Nova Moda: Igreja Missional

quinta-feira, março 12, 2009


Os termos "missional" e "igreja missional" tem aproximadamente dez anos de idade, mas já tem mais de meio milhão de ocorrências no Google. Mais e mais pessoas estão falando sobre igrejas missionais. O que é realmente esta moda que alguns estão identificando como o maior desenvolvimento no Cristianismo desde a Reforma?

Um livro lançado em 1998, Missional Church: A Vision for the Sending of the Church in North America foi a primeira obra, segundo a revista Christianity Today, a apresentar o conceito de igreja missional. O livro escrito por vários autores nasceu na Gospel and Our Culture Network, um grupo de pastores e professores que procurou trazer as discussões do World Council of Churches sobre a missio dei para os Estados Unidos. O movimento missional, de muitas maneiras, é uma força contrária à maneira tradicional das igrejas. Em vez de estar focalizada nos programas, a igreja missional se orgulha de estar focalizada nas pessoas.

"Missional é um estilo de vida, não uma afiliação ou atividade", explica o especialista Reggie McNeal em seu novo livro Missional Renaissance: Changing the Scorecard for the Church. "Pensar e viver missionalmente significa ver a vida como uma maneira de estar envolvido com a missão de Deus ao mundo.
A compreensão missional do Cristianismo desfaz o Cristianismo como religião", escreve McNeal.

As três principais mudanças no pensamento e comportamento são: foco ministerial interno para externo; desenvolvimento de programas para desenvolvimento de pessoas, como atividade principal; e, liderança baseada na igreja para liderança baseada no reino.

"Para esses líderes missionais, a igreja deixou de ser internalmente ocupada para ser focalizada externamente, de concentração primária na sua manutenção institucional para desenvolvimento de uma influência incarnacional", segundo McNeal. "Esses líderes pensam mais em impacto no reino do que crescimento da igreja."

De acordo com a Pesquisa Americana de Identificação Religiosa de 2008, recém divulgada, a porcentagem de americanos sem religião pulou de 8,2% em 1990, para 14,2% em 2001, e agora, para 15%.

“Uma iniciativa baseada no 'venha e receba' não está encontrando o seu espaço na cultura. Temos que descobrir como ser igreja onde as pessoas já estão em vez de estabelecer uma igreja separada em nossa cultura e esperar que as pessoas se identiquem com ela."

Obviamente, novas roupagens e modas quanto à missão da igreja surgem de tempos em tempos. As declarações trazem boas intenções e preocupações válidas quanto à relevância da Igreja. Num primeiro momento resta-nos sempre verificar os princípios bíblicos e tentar ler as entrelinhas -- Pr. Marcelo Dias.

Mais links sobre igrejas missionais:

Qual é o Seu Dom?

sábado, março 07, 2009


No mês passado (9/2/09), o Grupo Barna divulgou o resultado de uma pesquisa sobre os dons espirituais.

As primeiras conclusões foram que 68% dos americanos já ouviram falar sobre dons. Esta porcentagem foi um pouco maior no sul (75%) e no oeste (71%) do que nas outras regiões do país. Os números também foram diferentes de acordo com os vários segmentos cristãos, sendo: 99% dos evangelicais e 74% dos não-evangelicais. Da mesma forma houve diferença entre protestantes (75%) e católicos (54%). Curiosamente aqueles que frequentam uma igreja tradicional conheciam menos sobre o assunto (68%) em comparação com os membros das outras igrejas (78%).

Aqueles que responderam como tendo conhecimento sobre o assunto, identificaram seu dom assim:

Ensino - 9%
Serviço - 8%
Fé - 7%
Encorajamento - 4%
Cura - 4%
Conhecimento - 4%
Línguas - 3%

Durante os últimos 13 anos, a pesquisa identificou algumas tendências:
A porcentagem daqueles que se dizem ter o dom do encorajamento cresceu de 2% para 6%. Em contrapartida, o dom de evangelismo passou de 4% para 1%. Felizmente, o número de pessoas que conhece o seu dom passou de 8% para 13%.

Do total das respostas, 21% não foram identificadas com as listas bíblicas de dons, tais como: senso de humor, cantar, saúde, vida, felicidade, paciência, um emprego, uma casa, compromisso, premonição, criatividade e discernimento.

Algumas conclusões parecem surgir desta pesquisa. Primeiramente, o assunto precisa ser tratado com mais frequencia. Em segundo lugar, precisamos aplicar os dons espirituais de forma intencional na igreja.